terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MISTÉRIOS E HISTÓRIAS Nº9 Importante máscara maia br encontrada na Guatemala


Duas universidades de Valência, Espanha, investigam novos dados desta cultura já desaparecida

Nas ruínas arqueológicas de Chilonché, norte da Guatemala, foi descoberta uma máscara maia decorada datada entre os anos 300 e 600 d.C. Quem a descobriu foi um grupo de investigadores da Universidade de Valência e da Universidade Politécnica da mesma cidade (em Espanha).
A máscara esteve oculta durante séculos debaixo da vasta vegetação que cobre as ruínas. Os responsáveis da investigação já classificaram este achado como sendo de extrema importância porque, cronologicamente, é de uma época bastante anterior ao povoado que está visível.
Segundo o arquitecto Gaspar Munõz, que lidera os trabalhos de documentação e conservação, citado pelo jornal «El Mundo», a relevância desta mascara prende-se com o facto de fornecer dados cientificamente muito importantes para conhecer melhor a arquitectura deste espaço e os seus antigos povoadores maias.
A máscara, feita de gesso, tem grandes proporções – três metros de altura por 2,8 de largura, sendo a altura visível de 1,5 metros. Encontra-se num excelente estado de conservação ainda com partes da pintura original.
Foi durante a prospecção a antigas edificações de Chilonché, onde a presença de túneis de saque é muito numerosa, que se achou a máscara. Os arqueólogos examinavam um desses túneis quando se depararam com esta monumental escultura arquitectónica.
Na cultura maia, este tipo de escultura representa as forças da natureza ou, como neste caso, seres sobrenaturais e divindades. Eram parte integrante da decoração dos edifícios.
Devido à importância do achado, os investigadores pediram às autoridades locais que garantissem a segurança na zona para evitar os saques dos “caçadores de tesouros”.
Os investigadores acreditam que muito provavelmente vão encontrar uma segunda máscara, pois normalmente este tipo de objecto encontra-se distribuído de forma simétrica.
Estas ruínas maias estão em El Petén, a região mais setentrional da Guatemala e considerada pelos investigadores como o coração da desaparecida cultura maia.

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