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segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Kit Apadrinhamento do Jardim Zoológico
Este ano, dê um toque selvagem à sua Árvore de Natal
Neste Natal, seja solidário e ofereça um presente único a alguém especial, ao mesmo tempo que ganha um afilhado muito selvagem!
Com o Kit de Apadrinhamento do Jardim Zoológico, começa o ano com uma boa acção e, ao longo de 2011, pode acompanhar o crescimento do seu afilhado, ao mesmo tempo que contribui para um projecto mundial de conservação.
À venda na loja do Jardim Zoológico e no Centro Comercial das Amoreiras, de 10 a 24 de Dezembro, o Kit Apadrinhamento inclui uma mochila, um diploma do animal apadrinhado e uma carta de boas vindas. Depois de oficializado o apadrinhamento, receberá o cartão B.I. do animal adoptado que dá direito a vários descontos:
• 10% de desconto na inscrição no ATL do Jardim Zoológico;
• 15% de desconto no bilhete de entrada no Jardim Zoológico;
• 20% de desconto nas lojas oficiais do Jardim Zoológico;
• €5 de bónus no carregamento de €5 no cartão do Animax.
Além de figurar o nome de todos os padrinhos na Pérgola dos Padrinhos, existe ainda um dia especial dedicado aos mesmos, onde todos têm uma participação especial. É uma emoção para miúdos e graúdos poder acompanhar e contribuir para a manutenção e bem-estar de um animal selvagem.
Para mais informação visite o site do Jardim Zoológico http://www.zoo.pt
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2 comentários:
Prezada Luísa,
Recentemente assisti a uma peça publicitária dos brinquedos roadkiller e fiquei chocado com o teor do vídeo e ao ver que ninguém se manifestou (nos blogs que li a respeito) de forma crítica diante daquilo.
Gostaria muito que você publicasse no seu blog a mensagem abaixo, caso aja este espaço democrático no seu blog, pois os outros todos me ingnoraram, absolutamente. Nem sequer me responderam negativamente.
Obrigado!
(Frederico Almeida Rocha - Brasil)
Prezados leitores !
Em pleno século XXI, no continente que se diz o coração e a matriz da civilização ocidental (aff, a eterna arrogância européia !!!), uma empresa inglesa lucra vendendo pequenas barbáries aparentemente inocentes. Mas que nada ! Os "brinquedinhos" não servem sequer de alerta crítico contra o que o homem tem representado para os animais neste planeta maltratado. Servem, antes, como sintoma (o que é bem diferente) da própria barbárie à qual toda a humanidade está submetida. E mais: ajudam a ampliá-la (isto não é por demais óbvio?). Como aceitar que uma criança possa se divertir e se educar comprazendo-se na imagem de um animal agonizante vítima de acidente? Existe racionalidade que possa sustentar tal monstruosidade? Tal defeito de caráter?
Um empresa inglesa lucrando com animaizinhos de pelúcia com as tripas para fora. Que fofo !!! Como seria bom ver todas as criancinhas sentindo imensa satisfação (lúdica !!!) com esta desgraça. Que fofo !!!
E depois os bárbaros são os outros (os não-europeus, de preferência) !!! Fico imaginando um inglês, sentindo-se no ápice do trono civilizatório, com ar de aristocracia decadente, dando aos seus tão "fofo" presente. E dizendo aos filhinhos loiros, de pele sedosa e alva: - "Cuidado, meu bem, com os primitivos, eles são mal educados e incivilizados".
Quem sabe o que as estradas representam não só para os animais silvestres, mas sobretudo para os animais urbanos abandonados, sabe muito bem o tamanho da barbárie em que vivemos. Ela é sintoma da nossa decadência civilizatória.
Não é à toa que Gandhi teria dito mais ou menos o seguinte: "O grau de civilização de uma sociedade se mede (entre outras coisas) pelo modo como ela trata seus animais" (parafraseei).
Abraços a todos.
Frederico Almeida Rocha
Prezada,
Obrigadíssimo pela abertura de espírito (o que prova sua nobreza) e consideração em publicar meu comentário. Queria enfatizar que não se trata de nada pessoal (como poderia ser?), isto é, não pretendi atacar a ninguém, a pessoa de ninguém, mas apenas colocar em evidência algo que me chocou realmente.
Que os animais sejam tratados por nós de forma verdadeiramente humana, pois só assim provaremos que nossa relação com a natureza de fato humanizou-se e até que ponto isso se deu.
Obrigado mais uma vez.
Frederico
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